Como gerenciar o CMV de buffets por quilo

6 de jan. de 2025

Entender como gerenciar o CMV é importante para quem deseja manter a saúde financeira e a competitividade de buffets por quilo

De maneira resumida, o termo CMV se refere ao Custo de Mercadoria Vendida, que representa o total de gastos com insumos, desde ingredientes in natura até produtos processados, efetivamente servidos aos clientes. 

Quando não há um controle eficiente desses custos, corre-se o risco de perder margem de lucro e prejudicar a qualidade do serviço. 

Por outro lado, ao dominar o CMV, o gestor é capaz de identificar oportunidades de economia, reduzir desperdícios e investir de maneira estratégica em melhorias que fidelizem o público.

O que é CMV e por que ele é importante para buffets por quilo

O CMV (Custo de Mercadoria Vendida) é um indicador que revela quanto um estabelecimento gastronômico gasta com insumos que chegam até o consumidor final, seja um grão de arroz ou um pedaço de carne. 

Para buffets por quilo, o controle do CMV é ainda mais importante, pois há uma grande variedade de itens disponibilizados diariamente para um público heterogêneo em termos de preferências alimentares. 

A importância do CMV está diretamente ligada à rentabilidade de buffets, já que o gasto excessivo em insumos, combinado com o desperdício, pode comprometer o lucro e colocar em risco a saúde financeira do negócio.

Definição de CMV

Em síntese, o CMV consiste na soma dos custos necessários para produzir e vender determinado item.

Quando falamos em buffets por quilo, isso inclui todos os ingredientes comprados para compor os pratos, desde hortaliças e proteínas até molhos, temperos especiais e, eventualmente, embalagens para entrega. 

A saber, o cálculo do CMV tradicionalmente envolve o valor do estoque inicial, as compras realizadas no período e o estoque remanescente ao final.

O objetivo de entender essa definição de forma clara é saber, em detalhes, quais produtos estão de fato sendo utilizados e quanto cada um pesa no resultado financeiro do buffet. 

Dominar esses números dá poder de decisão ao gestor, que pode ajustar o cardápio, repensar parcerias com fornecedores e monitorar de perto os itens que representam maior custo ou apresentam maior índice de perdas.

Impacto do CMV na rentabilidade de buffets por quilo

O CMV exerce um impacto direto na rentabilidade de buffets porque, ao reduzir o lucro, ele impede investimentos em outros aspectos do negócio, como melhoria de instalações ou campanhas de marketing. 

Um buffet com CMV descontrolado tende a sofrer com oscilações de preços de mercado e com a dificuldade de repassar esses aumentos ao cliente, por medo de perder competitividade.

Além disso, um controle insuficiente do CMV costuma vir acompanhado de desperdício de alimentos, cuja consequência imediata é a redução do faturamento líquido. 

A adoção de processos bem estruturados para calcular, analisar e otimizar o CMV torna-se, portanto, uma peça-chave para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentado do buffet por quilo. 

Quem domina esses custos tem a liberdade de propor promoções, estratégias de fidelização e até expandir o serviço, pois conta com dados confiáveis que fundamentam cada decisão.

Principais desafios no gerenciamento do CMV em buffets por quilo

Os buffets por quilo lidam com diferentes desafios relacionados ao CMV. Por oferecerem grande diversidade de pratos, sofrem com a imprevisibilidade do consumo, a alta chance de perdas e a necessidade de gerir relacionamentos com diversos fornecedores de insumos, muitas vezes sujeitos a oscilações de preço. 

Entender esses desafios e saber como contorná-los é uma etapa essencial para quem deseja avançar na redução de CMV e manter a qualidade do cardápio.

Variação no consumo dos clientes

A variação no consumo dos clientes é um dos principais entraves para um bom controle de custos em buffets por quilo. 

Em certos dias, pode haver maior procura por saladas e pratos leves; em outros, por pratos quentes e carnes. Datas sazonais, como feriados e épocas de férias, também mudam drasticamente a demanda. 

Por sua vez, essa inconstância dificulta o planejamento de compras e a definição de quantidades a serem preparadas, o que resulta em riscos de falta ou de sobra de insumos.

Dito isso, uma forma de lidar com essa variação é registrar em relatórios internos o volume de consumo de cada item, comparando com dias, semanas e meses anteriores para identificar padrões e tendências de sazonalidade. 

Ademais, outro ponto é ter flexibilidade no cardápio, permitindo que o buffet faça ajustes pontuais conforme a demanda percebida, reduzindo assim o risco de superprodução e consequente desperdício.

Desperdício de alimentos

O desperdício de alimentos é um dos pontos mais sensíveis para quem deseja fortalecer o controle de custos em buffets por quilo. 

Deixar comida sobrando no balcão, descartar ingredientes próximos à validade por falta de giro e não planejar adequadamente a produção diária podem causar grandes prejuízos ao final do mês. 

Além dos custos financeiros, há a preocupação de ordem social e ambiental, pois o desperdício agrava problemas de escassez de recursos naturais.

Para minimizar essa questão, diversas práticas podem ser aplicadas, como produção fracionada (reposições periódicas no balcão em vez de grandes quantidades de uma só vez), elaboração de cardápio rotativo para aproveitar melhor os itens estocados e treinamento da equipe em boas práticas de armazenamento. 

A medição constante das sobras e o monitoramento do que efetivamente vai para o lixo são métodos valiosos para identificar falhas e corrigi-las rapidamente.

Controle de fornecedores

Gerenciar fornecedores para buffets requer atenção, pois as flutuações de preço de insumos podem afetar diretamente o CMV. 

Muitos buffets acabam presos a poucos fornecedores e perdem poder de negociação. Situações de imprevisto, como quebras na cadeia de suprimento ou alta repentina de preços, podem desestabilizar o planejamento financeiro.

Estabelecer parcerias sólidas e manter um cadastro atualizado de fornecedores confiáveis é um caminho para otimizar a aquisição de produtos. 

Avaliar qualidade, pontualidade e valores oferecidos por cada empresa possibilita a escolha mais vantajosa a cada momento. 

Além disso, acompanhar de perto a evolução dos preços e das condições de pagamento favorece melhores negociações e previne desequilíbrios que possam resultar em aumento do CMV.

cmv

Como calcular o CMV de buffets por quilo

Para realizar o cálculo do CMV de forma estruturada, é necessário ter disciplina e organização na gestão de estoque e nas entradas de notas fiscais. 

Calcular com precisão o valor gasto naquilo que o cliente efetivamente consome é a base para definir metas de redução de CMV e mensurar o progresso de cada ação implementada.

Fórmula do CMV 

A fórmula utilizada para determinar o CMV consiste em:

  • CMV = (Estoque Inicial + Compras) – Estoque Final

Em buffets por quilo, é importante definir o período de apuração de acordo com a rotatividade dos produtos e o fluxo de clientes. 

Alguns estabelecimentos optam por cálculos semanais, enquanto outros preferem mensais, a depender do nível de detalhes desejado. 

O objetivo central é entender quanto se gastou em mercadorias que realmente foram utilizadas para atender ao público, excluindo os itens que permanecem no estoque ao final do período.

Custos diretos e indiretos no cálculo

O cálculo do CMV não se resume às compras diretas de alimentos. Também é preciso considerar custos indiretos, como perdas por validade expirada, quebras no transporte ou até furto de insumos. 

Esses fatores influenciam no valor final e podem distorcer a análise se forem desconsiderados. 

Além disso, despesas como embalagens e custos de entrega, quando relevantes, devem ser incluídas na conta, pois também representam parte do que foi gasto para servir ao cliente.

Daí vem a importância de mapear todas as fontes de desperdício e perdas. Peças de carne mal cortadas, frutas desperdiçadas por falta de planejamento e falhas de estocagem são exemplos que, somados, podem pesar muito no controle de custos

Ao incluir esses custos indiretos, o buffet consegue um retrato fiel do que realmente impacta suas finanças.

Dicas práticas para reduzir o CMV em buffets por quiloMuitas vezes, o gestor tem a falsa impressão de que a redução de CMV significa sacrificar a qualidade dos pratos. 

Na realidade, há uma série de medidas que podem ser adotadas para gerar economia sem que o cliente perceba uma queda no padrão de atendimento.

Controle de estoque eficiente

O controle de estoque está no cerne do controle de custos. Dessa forma, entre as práticas que ajudam a minimizar a deterioração de alimentos, destacam-se:

  • Manter registros atualizados de entrada e saída de produtos;

  • Respeitar prazos de validade;

  • Armazenar os itens na temperatura e na posição adequadas; e

  • Adotar o método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)  

O inventário regular, comparando o estoque real com o teórico, permite identificar divergências causadas por perdas ou possíveis desvios.

Um estoque eficiente também passa pela compra planejada, evitando excesso de itens perecíveis em épocas de menor consumo. 

A análise de histórico de vendas e a observação de tendências de comportamento do cliente ajudam a determinar o que deve ser comprado, em quais quantidades e quando.

Negociação com fornecedores

Como os insumos compõem a maior parte do CMV, negociar com fornecedores influencia diretamente a rentabilidade de buffets

Pesquisar preços, prazos de entrega e condições de pagamento torna o buffet menos vulnerável às variações de mercado. 

Além disso, é interessante manter contato com mais de um fornecedor para cada tipo de produto, pois isso confere maior poder de barganha.

A confiança mútua entre fornecedor e buffet pode gerar parcerias sólidas, principalmente quando se estabelece um relacionamento de longo prazo. 

Em alguns casos, é possível conseguir descontos progressivos à medida que o volume de compras aumenta ou firmar contratos que protejam o buffet de flutuações sazonais de preço.

Utilização de ferramentas digitais como o kompra.app

As ferramentas de gestão de CMV, como o kompra.app para restaurantes, simplificam a rotina de compras, tornando-a mais transparente e eficiente. 

Na plataforma, o gestor encontra uma maneira prática de analisar as ofertas de vários fornecedores e escolher a que melhor atende às suas necessidades.

O Kompra.app concentra as cotações em um só lugar, possibilitando a comparação de preços em tempo real e a emissão de pedidos com poucos cliques. 

A ferramenta ainda facilita a geração de relatórios, incluindo análises de consumo e gastos que servem de base para ajustes no processo de compra. 

Assim, fica mais simples identificar gargalos, planejar as próximas aquisições e, consequentemente, manter o CMV sob controle.

Exemplos reais de buffets que otimizam o CMV 

Há diversos exemplos de buffets que conseguiram controlar e reduzir o CMV sem prejudicar a qualidade e a diversidade dos pratos. Por exemplo:

  • Porta Romana: R$10 mil economizados no primeiro mês.

  • Carolla Pizza D.O.C: R$12 mil economizados no primeiro mês.

  • Buschle Alimentos: R$9 mil economizados no primeiro mês nas compras dos insumos para seu refeitório.

Como o kompra.app ajuda no gerenciamento do cmv de buffets por quilo

O kompra.app para restaurantes oferece recursos que tornam a gestão do CMV muito mais acessível e eficaz. 

Além de consolidar as ofertas de diferentes fornecedores em uma interface única, a plataforma fornece relatórios detalhados que apontam quanto se está gastando em cada categoria de insumos, quais produtos têm maior variação de preço e qual fornecedor costuma oferecer a melhor relação custo-benefício.

A automação de processos é outro ponto forte. O Kompra.app permite emitir pedidos e acompanhar a entrega em tempo real, reduzindo o risco de erros ou esquecimentos. 

Se um item sofre reajuste de valor, o gestor rapidamente identifica o impacto no CMV e pode buscar alternativas mais vantajosas. 

Ao contar com dados de consumo históricos, fica mais simples planejar compras conforme as tendências de demanda, evitando tanto o excesso quanto a falta de produtos essenciais.

Todos esses benefícios se traduzem em rentabilidade de buffets mais estável e em um gerenciamento mais completo dos recursos. 

A eficiência trazida pela ferramenta libera tempo para que o gestor foque em outros aspectos do buffet, como a criação de novos pratos, o treinamento da equipe ou a melhoria do atendimento ao cliente. 

Quando a tecnologia trabalha a favor do controle de custos, torna-se viável aumentar o lucro, manter a qualidade e conquistar mais clientes fiéis.

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